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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Uma em cada quatro armas nas mãos de bandidos do Rio é da polícia ou das Forças Armadas

Josie Jerônimo, do R7 em Brasília

Mais da metade das apreensões de armas de fogo ocorre no Rio de Janeiro. Do total de 238.311 armas apreendidas nos últimos dez anos 140.624 estavam no Estado, o que corresponde a 59% de toda a apreensão. As informações são do relatório preliminar do Mapeamento do Tráfico Ilegal de Armas no Brasil que o Ministério da Justiça realiza em parceria com a Subcomissão Especial de Armas e Munições da Comissão de Segurança Pública da Câmara. O estudo foi apresentado nesta quinta-feira (15). De acordo com o presidente da subcomissão, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), um quarto das armas apreendidas na mão de bandidos do Rio de Janeiro pertenciam a policiais ou às Forças Armadas.

- No Estado do Rio de Janeiro 22% das armas apreendidas na mão dos bandidos, ou seja, uma de cada quatro, veio das mãos da polícia ou das Forças Armadas. O restante vinha dos cidadãos roubados ou que tinham perdido a arma. No Rio nos ainda temos 250 mil armas depositadas. Arma depositada, infelizmente, mais tarde vai parar na mão de bandido.

O segundo Estado do ranking de apreensão de armas é São Paulo, com 43.232. Distrito Federal está em terceiro com recolhimento de 17.895 armas. O relatório também leva em consideração a ajuda que as secretarias estaduais de Segurança Pública deram ao relatório. O número de informações fornecidas influencia no ranking. O Rio, primeiro na lista de armas apreendidas, foi o segundo Estado que mais colaborou com a pesquisa, perdendo apenas para o Distrito Federal, o mais organizado em termos de rastreamento de armamento. São Paulo, Pernambuco e Tocantins também são apontados como Estados com boa colaboração.

O trabalho preliminar divide as armas recolhidas por tipo. No Rio, 59,31% das armas apreendidas são revólveres. Esse tipo de arma também aparece entre as mais recolhidas em 17 Estados. No Rio, o número de apreensão de fuzil é baixo, 2,79% e o de pistolas, 18,79% . Em Roraima a maior parte das armas encontradas com criminosos são metralhadoras.
O relatório indica que no Rio de Janeiro existe apenas um depósito para armas recolhidas e em São Paulo o armamento fica disperso. Rondônia, Sergipe e Amapá não têm informações oficiais sobre armas recolhidas. De acordo com o coordenador da pesquisa, Antônio Rangel Bandeira, da ONG Viva Rio, a descentralização dos depósitos e a falta de treinamento dos policiais prejudicam o rastreamento das armas.

- Descobrimos deficiências no treinamento dos policiais, eles não sabem identificar armas e preenchem errado o formulário. Os policiais não sabem identificar e os bancos de dados são precários.

Em fevereiro a subcomissão deve divulgar o relatório completo. Os coordenadores informaram que a idéia de divulgar o relatório preliminar tem o objetivo de constranger os estados que não têm controle das armas.

Fonte: R7

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