Quem precisar dos serviços da Polícia Civil a partir das 11 horas de hoje deverá ter muita paciência. Os 35 mil policiais da categoria prometem iniciar uma operação-padrão em protesto ao que chamam de descaso do governo estadual para suas reivindicações, que incluem aumento salarial. A ideia é "expor à sociedade a estrutura defasada da entidade" em São Paulo, segundo a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. Há previsão de demora para registrar boletim de ocorrência até possível atraso nos processos em andamento. A categoria apresentou em 10 de março um projeto que propõe a criação da Nova Polícia Civil ao governo estadual, mas não obteve resposta. A Secretaria da Segurança não se manifestou sobre a paralisação dos policiais.
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Delegados concedem coletiva para anunciar greve
Entrevista emergencial vai detalhar mobilização e apresentar os principais pontos da proposta da Nova Polícia Civil do Estado de São Paulo
A presidente da ADPESP - Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, Marilda Pansonato Pinheiro concede nesta terça-feira, 23/03, às 11h, entrevista coletiva emergencial à imprensa, para divulgar os detalhes da greve dos Delegados da Polícia paulista. A coletiva será realizada na sede da ADPESP (Av. Ipiranga, 919, 10º andar - Centro - São Paulo).
Na ocasião, serão apresentados os principais pontos do projeto que propõe a criação da Nova Polícia Civil do Estado de São Paulo, com base nareestruturação das carreiras policiais.
O projeto, que reivindica condições para uma prestação de serviço de melhor qualidade para a sociedade, encontra-se com governo. A categoria deu o prazo de 10 dias (a partir de 10/03) para o Governo sancioná-lo. Entretanto, como o prazo se esgotou no último sábado (20) sem nenhuma posição oficial, os Delegados de Polícia decidiram entrar em greve.
"Não houve acordo e o Governo nem sequer encaminhou o Projeto de reestruturação da Polícia Civil para Assembléia Legislativa. Nesse momento, representantes dos Delegados de Polícia de São Paulo estão reunidos com o objetivo de finalizar a cartilha que traçará o rumo do movimento e definirá quais procedimentos adotar", explica Marilda Pansonato Pinheiro, Presidente da ADPESP
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